I'm Brazilian, I've always loved music and since I was little I buy and I listen to rock.
During the 70's I met a magazine called Pop, which I christened German Pop, since it was of Germanic origin, I did not understand what was written in the great majority, but it was there that I met the groups that I publish here on the blog today. Rock made in Germany is one of my favorites, but my taste is very eclectic.

Sou brasileira, sempre amei música e desde muito pequena compro e ouço rock. Durante os anos 70 conheci uma revista chamada Pop, que batizei de Pop Alemã, uma vez que era de origem germânica, eu não entendia o que estava escrito na sua grande maioria, mas foi ali que conheci os grupos que hoje publico aqui no blog. O rock feito da Alemanha é um dos meus favoritos, mas meu gosto é muito eclético.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Fritz Muller Rock (Germany-Kraut) 1977.Same


Meu presente de Natal é este álbum que foi mega dificil de conseguir, espero que gostem! Enjoy! Feliz Natal

Fritz Müller Rock. Fritz Müller e a sua banda. Fritz Müller está a chegar. Mas o que significa Fritz Müller? Fritz Muller é tudo! Símbolo para o comum e o singular. Sexo e arte, quotidiano e cliché. Fritz Muller é comparável à quinta geração de computadores (e de facto é como uma organização informática), que se repara a si mesma. Fritz Muller é o símbolo universal para o Produto em geral! Fritz Muller está científica e divinamente certificado. Fritz Müller faz da irrealidade a consciência da realidade! Fritz Müller chegou. Veio em 1977, no formato deste álbum de rock conceptual, produzido por Conny Plank e apresentava-se assim nas notas de programa de uma das performances multimedia que vinha realizando desde 1974, com o próprio Conrad Plank e com Christa Fast. Fritz Müller foi, na verdade, o nome do projecto rock de Eberhard Kranemann, o artista plástico nascido em Wismar, uma pequena cidade da liga hanseática, no norte da Alemanha, e que cresceu em Dortmund, estudando música e contrabaixo no conservatório dessa cidade e que, mais tarde, teve formação académica no campo das artes plásticas em Düsseldorf. Nestes anos de estudante conheceu Joseph Beuys que leccionava na Academia de Artes de Düsseldorf e com ele participou em 1968 numa performance que incluía ainda o grupo Pissoff. Também nessa época conheceu Ralf Hütter e Florian Schneider, os fundadores dos Kraftwerk, para os quais contribuíu com algumas prestações ao vivo no baixo. E mais tarde haveria de servir do mesmo modo os Neu!, estando registada a sua prestação no disco Neu!’72 Live in Düsseldorf, editado apenas em meados da década de 90 pela Captain Trip. Hoje em dia, Kranemann dedica-se sobretudo à arte contemporânea, realizando performances multimedia e muitos trabalhos de pintura. O LP “Fritz Müller Rock”, também conhecido como “Fritz Müller Kommt”, é principalmente um disco de rock satírico, com as afecções caricaturais do rock’n’roll que inequivocamente sublinham o humor de Eberhard Kranemann em “Ich Kauf Mir’Ne Guitare” ou “Bratkartoffel Rock’n’Roll”: nele não faltam os solos de guitarra ou piano-jazz, as distorções, os feedbacks, os coros de fundo, a arrogância rebelde e a euforia electrizante. O subtil trabalho de Conny Plank sustenta electronicamente o delírio psicadélico de Eberhard epitomizado em “Schulwand” e em “Yes, we can” ou, de modo mais contemplativo, na deriva onírica de “Fritz Müller Traum”. É, aliás, este tema que temos estado a ouvir, ao qual se seguirá o Rock’n’roll das Batatas Assadas, isto é, “Bratkartoffel Rock’n’Roll”, e, logo depois, “Schulwand”. As referências musicais de Fritz Müller são, como não poderia deixar de ser, as da cena rock de Düsseldorf e não será estranho reconhecer a influência de Kraftwerk, Neu! ou Harmonia.

A1 Ich Kauf Mir 'Ne Gitarre (2:50)
A2 Bratkartoffel Rock'N'Roll (2:14)
A3 Raketenlied (2:55)
A4 Gisela (3:22)
A5 Schulwand (3:20)
A6 I'm Sittin' By The Seaside (3:40)
A7 Yes, We Can (4:02)
B1 Postmann (3:50)
B2 Ich Stehe Morgens Um Sieben Auf (3:55)
B3 Fritz Müller Traum (8:40)
B4 I Dont Understand It

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Um comentário:

Alex B disse...

De fato, o intuito do rapaz foi satirizar o rock, em várias vertentes, incluindo o rockabilly, que aparece em composições histriônicas. Os típicos experimentalismos alemães da década de 70 também abundam, claro, mas o resultado ficou torto, meio sem pé nem cabeça. E a última faixa chupa o riff de 'wainting for the man', do Velvet Underground, descaradamente!
Em suma, foi duro chegar ao fim do disco...